A menina fechava o portão enquanto o carteiro passava. Saindo de casa, ela andava como se estivesse numa corda bamba, pés colados, um após o outro. Gabi levava o 7 de copas. Gostava de números ímpares...
Seguia pela rua apreensiva. Avistou Dona Dedé, cadeira na porta de casa. As crianças corriam atrás do cachorro de Marcinha, coitado...
Fez que não viu a bola do Leo, apesar do garotinho pedir para que ela desse um pequeno chute. Seguiu. Gabi levantava o rosto enquanto ajeitava os cabelos. Ela cantava. Alguma cantiga inventada, mas cantava. O passo agora era outro, menos tenso e apreensivo, mais leve.
Chegou na praça da cidade -verdade que não havia andado tanto- e ficou. Mesmo que não tivesse percebido que havia deixado o 7 de copas numa esquina qualquer.
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5 comentários:
ain!
coitado do 7 de copas... =(
Xero pra tu!
Manda Gabi se ligar, aew!
=P
Gabi vive em seu mundo, as coisas acontecendo e ela na dela. Destraida, solta. Como disse Flavicho, coitado do 7 de copas.
(será que ele vai fazer alguém achar o 7 de copas dela?)
se Gabi conhecesse a rainha, não deixaria um sete de copas cair poraí...
acabei de passar lá em flavinho, beibe. feedback é tudo.
ter alguém que nos dá inspiração é bom pra vida.
=*
Tenho a impressão de que alguém encontrou essa carta nas esquinas de outro blog... ;D
=****
dá pra atualizar? tá, brigada.
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